A redução de resíduos ocupa o lugar de topo na hierarquia da gestão de resíduos. Deve apostar-se na redução quantitativa e qualitativa dos resíduos, promovendo a minimização da quantidade produzida, assim como da sua perigosidade. Mais do que reduzir, deve-se minimizar a quantidade de resíduos que são submetidos a recolha e transporte e, sempre que possível, reduzir os malefícios dos resíduos gerados.
A reutilização deve ser efetuada com recurso à escolha produtos, embalagens ou outros materiais que possam ser utilizados várias vezes.
O encaminhamento para reciclagem permite aos resíduos serem utilizados para outro fim através de diversas ações que visem eliminar a destinação desse resíduo para aterros, incineradores ou outro processo que demande custo para seu tratamento.
Os resíduos não deverão ser vistos como lixo, mas como recurso, sendo, portanto, a valorização o nível seguinte da hierarquia da gestão de resíduos, onde há transformação em matéria-prima para outras utilizações. Este processo é fundamental para a sustentabilidade dos recursos.
A eliminação consiste na deposição final dos resíduos. É a última opção que deve ser tomada, apenas após se confirmar que o resíduo não pode ser reutilizado, reciclado ou valorizado. Consoante o tipo de resíduo a eliminar, os seus destinos mais comuns são a estabilização e deposição em aterro controlado, e os tratamentos térmicos (incineração, co-incineração).
(Adaptado de www.braval.pt)